Pedro Henrique Cavalcante de Andrade

@pedro-andrade

Físico | Designer Gráfico

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LARA | Identidade Visual

CONTEXTO

O LARA, Laboratório de Radioecologia e Alterações Ambientais, foi fundado em 9 de agosto de 1999, no Instituto de Física da UFF, Universidade Federal Fluminense, concretizando a proposta de realizar atividades de pesquisa e ensino em Física Nuclear Aplicada que fossem desenvolvidas integralmente no Instituto. Para tanto, foram introduzidas metodologias multidisciplinares capazes de despertar o interesse científico de nos estudantes de graduação e pós-graduação em temas relevantes da física moderna. Desde a sua configuração inicial, a participação de alunos no aprimoramento deste laboratório é fundamental. Assim, o LARA, que carinhosamente recebeu o nome de uma menina, a cada dia vem crescendo e lapidando suas descobertas sobre as interações de isótopos estáveis e radioativos com o meio ambiente.


DESAFIO

Criar uma nova marca e uma identidade visual, em comemoração aos 25 anos de fundação do LARA. Essa marca deve ser moderna e condizente com as linhas de pesquisa que o laboratório tem feito ao longos dos anos


SOLUÇÃO

A nova logo foi criada baseada na forte influência que o mar e as curvas fazem sob o laboratório, além de dar uma repaginada no conceito de finger print. A fonte primária, Guanabara Sans, desenvolvida pelo estúdio carioca Plau, busca remeter as curvas naturais da cidade, assim como o projeto de identidade visual do laboratório.

YAS | Identidade visual

CONTEXTO

Este projeto foi desenvolvido no curso Decodificando Identidades (2022), ministrado pela Giulia Fagundes, como um exercício de criação de identidade visual para um cliente fictício, baseado em um briefing real. O objetivo era traduzir visualmente a proposta de uma playlist musical para uma plataforma de streaming, garantindo conexão com sua cultura e público, ao mesmo tempo em que se buscava inovação e distanciamento de estereótipos.


DESAFIO

A playlist escolhida, Yas, se insere dentro do Pop Brasileiro, um gênero marcado pela fluidez entre estilos como Funk, Tecno Brega, Forró Eletrônico e Rap. O principal desafio foi criar uma identidade visual que refletisse essa multiplicidade sem recorrer a estéticas já saturadas. Além disso, o foco do projeto não estava na curadoria, mas nos próprios artistas e na cultura que representam. A identidade deveria capturar a essência desse movimento musical e ser capaz de dialogar com um público nichado, mas em ascensão, especialmente dentro do Pop LGBTQIA+ Brasileiro, que tem ganhado cada vez mais reconhecimento global.


Solução

Para representar a fluidez e a diversidade desse universo musical, a solução visual adotou formas orgânicas, evocando movimento e dinamismo. A escolha tipográfica recaiu sobre a VTF Mixo, uma fonte gratuita que combina diferentes estilos de letras, reforçando a ideia de hibridismo e experimentação presente no gênero. O resultado é uma identidade visual que se afasta de abordagens óbvias e estereotipadas, buscando uma representação autêntica e inovadora do Pop Brasileiro contemporâneo.

ÍMPAR | Direção de Arte

CONTEXTO

A coletânea de contos escritos por Gilberto Gouma, apresenta tramas teatrais fortemente conectadas à memória. lançado durante a pandemia, o projeto contou com a participação de diversos nomes do teatro, da música e do cinema, como Analu Prestes, Carlos Takeshi e Cida Moreira, que deram voz aos contos, acompanhados por uma trilha sonora e quatro músicas inéditas.


DESAFIO

Propor uma estética ÍMPAR para que o livro se destaque como uma obra ÍMPAR.


SOLUÇÃO

Como pontapé do projeto, a capa do livro foi desenhada pelo Pierre Crapez, o que reforçou ainda mais a imparidade do livro e a sofisticação da obra. O título do livro só pode ser lido quando o leitor abrisse a capa e a contracapa. Diante disso, o projeto gráfico precisava reforçar a estética moderna e minimalista. Assim, para reforçar a imparidade, apenas os números ímpares foram utilizados em toda obra, de início ao fim. É possível observar que todos os contos iniciam em uma página ímpar, exatamente para que o número ímpar ficasse bem visível em cada início. Além disso, os títulos dos contos serviram como grafismo.